Depoimento de auditor do TCU leva CPI a defender enquadramento de Bolsonaro (sem partido) por falsificação de documento e crime de respons...
Depoimento de
auditor do TCU leva CPI a defender enquadramento de Bolsonaro (sem partido) por falsificação
de documento e crime de responsabilidade
Senadores da CPI da Covid avaliaram que o depoimento do
auditor afastado do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo
Costa Silva Marques mostra o cometimento de crimes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como o de falsificação de documento público.
“O seu depoimento aqui só confirma.
Olha, nós não temos dúvida, a partir do seu depoimento, que o senhor presidente
da República incorreu no crime contra a fé pública, constante no Artigo 297 do
Código Penal, que diz: ‘Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou
alterar documento público verdadeiro’”, disse o vice-presidente da CPI da
Covid.
Alexandre disse ter compartilhado com
o pai um documento apontando a possibilidade de o número de mortes na pandemia
ser menor do que o registrado.
O pai dele repassou o arquivo para Bolsonaro (sem partido) e, em algum momento depois disso, o documento foi alterado.
Alexandre, porém, disse não saber quem o adulterou.
CPI da Covid: Auditor do TCU
indica que documento que baixou número de mortes por Covid, usado por Bolsonaro (sem partido),
foi adulterado na Presidência da República
Em junho, Bolsonaro (sem partido)mencionou o
documento atribuindo-o ao TCU, mas, em nota, o tribunal de contas negou que o
relatório tenha sido produzido pelo órgão e informou que se tratava de “uma
análise pessoal” do auditor.
COMMENTS